Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro

Reforma Tributária é destaque na 5ª edição do Movimento Rio em Frente

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A Fecomércio RJ promoveu, no último dia 24, a 5ª edição do Movimento Rio em Frente – Especial Reforma Tributária, evento realizado pelo Sistema Fecomércio RJ em parceria com o jornal O Dia e que tem o objetivo de fortalecer as relações público-privadas. A abertura teve a participação do presidente Antonio Florencio de Queiroz Junior e de Jacqueline Lippi, consultora jurídica da Fecomércio RJ e juíza aposentada do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região.

É necessário reconhecer a dificuldade de fazer uma reforma tributária num país como o nosso, de dimensões continentais. Temos uma preocupação grande com o setor de serviços, que vem sendo o carro-chefe na economia do Brasil.  É o setor que mais emprega. A geração de empregos precisa estar em primeiro lugar na escala de prioridades nessa reforma tributária“, ressaltou Antonio Florencio de Queiroz Junior.

O debate foi mediado pelo jornalista George Vidor e contou com a participação de Gilberto Alvarenga, consultor tributário da Fecomércio RJ, Ricardo Rielo, assessor jurídico da FBHA, Fenactur e Abeoc Brasil) e Márcio Fortes, consultor para estudos econômicos e ações de sustentabilidade da Fecomércio RJ.

Gilberto Alvarenga abordou os aspectos que impactam o setor de serviços. “Precisamos mudar a mentalidade, levando em consideração a unificação de tributos, porém o setor de serviços precisa ser mais ouvido para chegarmos a um resultado equilibrado. Mudanças abruptas no sistema tributário podem gerar situações piores”, ressaltou.

Ricardo Rielo falou sobre o impacto no ponto de vista do setor do turismo. “O único insumo que o setor de hotéis tem são os postos de trabalho. É necessário um regime especial que crie alíquotas diferenciadas para hotéis e restaurantes”, afirmou.

Marcio Fortes defendeu pontos como simplificação, não cumulatividade e transparência. “O sistema tributário não pode piorar, pois o sistema atual é oneroso para empresas, estimula a corrupção e é muito complexo. A mudança é necessária, mas devemos ter atenção à tributação de serviços”, destacou.

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