Conforme dados do Caged, o Brasil voltou a criar vagas de emprego formal. O saldo de janeiro da economia privada foi de 135.696, uma queda de 19,4% comparado ao mesmo mês de 2024. Nos últimos 12 meses, o país totalizou um saldo de 1.644.007 postos de trabalho criados, 8,8% acima do valor acumulado em janeiro de 2024.
O setor de Indústria geral adicionou 70.428 vagas de emprego e foi responsável por 51,9% do resultado. O desempenho dos outros grupamentos, exceto Comércio
(-52.417) também foi positivo: Serviços (43.558); Construção (38.373); e Agropecuária (35.754).
No Rio de Janeiro, se observou uma piora na formação de emprego. O saldo de -13.118 empregos da economia privada ficou abaixo do observado no mesmo mês do ano anterior (-2.251). Nos últimos 12 meses o saldo fluminense ficou em 131.409, o que indica uma desaceleração de 12,9%, quando comparado ao valor acumulado em janeiro de 2024 (150.826). Esse resultado manteve o estado na segunda posição entre as unidades federativas, atrás de São Paulo (454 mil).
Entre os setores, o resultado de Comércio (-8.530) foi o mais significante, representando 65,0% do saldo de janeiro, seguido por Serviços (-4.793); Agropecuária
(-34); Indústria geral (-17); e, no campo positivo, Construção (256).
O resultado nacional de janeiro revela uma retomada da criação de empregos formais, superando as expectativas do mercado (48 mil)1. A indústria, principalmente a de transformação, elevou sua participação na geração de vagas para 52%, frente aos 39% de janeiro de 2024. Apesar disso, a tendência para os próximos meses é de desaceleração gradual do mercado de trabalho, o que deve contribuir para a perda de dinamismo da atividade econômica.
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